Espirros, comichão no nariz, nos olhos ou no céu da boca, congestão nasal, olhos lacrimejantes, vermelhos ou inchados, são alguns dos sintomas associados às alergias típicas para este início da primavera e que se refletem em renites alérgicas e conjuntivites.
No fundo, a alergia consiste numa resposta exagerada do nosso sistema imunológico após a exposição a uma série de fatores e é uma predisposição genética. O pólen inclui a lista desses agentes que podem provocar esta chamada reação de hipersensibilidade.
Os pólenes são grãos microscópicos destinados à fecundação das plantas e que por esta altura andam bastante pelo ar. O pólen provoca alergia respiratória por inalação.
Em tempo de pandemia, não será muito estranho aconselhar a que pessoas que sofram mais com este tipo de agente usem máscara durante os passeios ao ar livre.
Os sintomas podem ser atenuados com recurso a medicamentos. Os mais usados são:
- Anti-histamínicos orais, também chamados de anti-alérgicos: primeira geração (ou sedantes) e segunda geração (ou não sedantes)
- Anti-histamínicos orais associados a descongestionantes sistémicos
- Anti-histamínicos tópico nasal
- Corticoides sistémicos
- Corticoides intranasais
- Corticoides pulmonares (associados ou não aos bronco dilatadores de longa duração)
- Corticoides tópicos para uso cutâneo
- Vasoconstritores tópicos nasais
Na primavera, há que ter em atenção zonas onde existam pólenes mais suscetíveis de provocar reação, devendo ser de evitar árvores como o carvalho, o olmo, o amieiro, a bétula, a faia, o choupo, o freixo e a oliveira.