Alergias: Elas estão aí! 

0
641

Espirros, comichão no nariz, nos olhos ou no céu da boca, congestão nasal, olhos lacrimejantes, vermelhos ou inchados, são alguns dos sintomas associados às alergias típicas para este início da primavera e que se refletem em renites alérgicas e conjuntivites.

No fundo, a alergia consiste numa resposta exagerada do nosso sistema imunológico após a exposição a uma série de fatores e é uma predisposição genética. O pólen inclui a lista desses agentes que podem provocar esta chamada reação de hipersensibilidade.

Os pólenes são grãos microscópicos destinados à fecundação das plantas e que por esta altura andam bastante pelo ar. O pólen provoca alergia respiratória por inalação. 

Em tempo de pandemia, não será muito estranho aconselhar a que pessoas que sofram mais com este tipo de agente usem máscara durante os passeios ao ar livre. 

Os sintomas podem ser atenuados com recurso a medicamentos. Os mais usados são: 

  • Anti-histamínicos orais, também chamados de anti-alérgicos: primeira geração (ou sedantes) e segunda geração (ou não sedantes)
  • Anti-histamínicos orais associados a descongestionantes sistémicos
  • Anti-histamínicos tópico nasal
  • Corticoides sistémicos
  • Corticoides intranasais
  • Corticoides pulmonares (associados ou não aos bronco dilatadores de longa duração)
  • Corticoides tópicos para uso cutâneo
  • Vasoconstritores tópicos nasais

Na primavera, há que ter em atenção zonas onde existam pólenes mais suscetíveis de provocar reação, devendo ser de evitar árvores como o carvalho, o olmo, o amieiro, a bétula, a faia, o choupo, o freixo e a oliveira.